As duas medidas simbólicas que o Governo pretendia implementar neste Ano Europeu de Combate à Pobreza e Exclusão Social não passaram de intenções. Os dois novos apoios financeiros, um apoio para as famílias trabalhadoras com filhos e um reforço financeiro para as pessoas com deficiência, foram travados por causa dos cortes orçamentais.
As medidas tinham sido anunciadas em Fevereiro, pela ministra do Trabalho e Solidariedade Social, Helena André.
Hoje realiza-se o encerramento do programa nacional do ano dedicado ao combate à pobreza, sem qualquer sinal das medidas anunciadas. O ministério esclarece, em resposta à Renascença, que face ao esforço de contenção orçamental irá implementar, de forma progressiva, as medidas com impacto na redução da pobreza, para assegurar o cumprimento da meta fixada ao nível da União Europeia.
Essa meta, assumida pelos 27 estados membros, aponta para a redução até 2020, de 20 milhões de pobres, dos 84 milhões que existem actualmente. Em Portugal são cerca de dois milhões.
O balanço do Ano Europeu de Combate à Pobreza e Exclusão Social é o tema do programa Espaço Aberto, deste Domingo, transmitido pela Renascença, entre as 12h e as 13h.
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